domingo, 13 de junho de 2010

Minha Querida Lisboa

Minha querida Lisboa,


Hoje vi o Sol nascer sentada mesmo no teu coração, de frente para o teu rio, debaixo do teu céu. Hoje, enquanto atravessava a noite, senti-te mais minha do que em qualquer altura. Senti-me feliz e cheia no meio das tuas ruas, enquanto descia a calçada ou me sentava à soleira de uma porta qualquer, de uma das mil que vivem contigo. Hoje confirmei o que sempre soube, nunca te irei deixar. Vou cá ficar sempre, para sempre, porque é aqui que pertenço. Foste tu que me viste, e vês, crescer, cair, levantar, chorar, rir, amar, sofrer... É nas tuas ruas que filmo o filme da minha vida, são os teus sons que formam a minha banda sonora.

Hoje vi o Sol nascer sentada no teu coração, de frente para o teu rio, debaixo do teu céu, de mãos dadas contigo e a sorrir. Apaixonei-me ainda mais por ti, pelas tuas ruas velhinhas, pelas tuas calçadas tão tipicas, pelas tuas tradições e pelas pessoas que caminham nos teus caminhos.

Quem me dera que o amanhecer fosse sempre assim Lisboa...

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