sexta-feira, 18 de junho de 2010

Espera.



O Sol chegou, quente e brilhante, e mudámo-nos para o jardim. O jardim onde temos passado as tardes. Foi nesse jardim que o nada se tornou em tudo, ou se foi tornando em tudo...
É mágico, aquele jardim, é mágico. É naquele jardim, onde o silêncio é como música, que as mais pequenas e simples coisas se tornaram nas mais deliciosas e envolventes. Conversas sérias e profundas ou banais e engraçadas, brincadeiras parvas, gargalhadas tão sentidas, imagens captadas pela lente da memória, olhares cúmplices e cheiros que nos invadem até às nossas profundezas. Pequenas coisas que nos enchem a alma e nos fazem chegar a casa com um sorriso na cara e um brilhozinho nos olhos.

Não vou sair daqui, nem quando o Sol de Inverno vier substituir o Sol quentinho que me tem aquecido a alma. Vou ficar aqui, sentada no jardim do País das minhas Maravilhas, a relembrar todos os sorrisos e a ansiar por mais, mesmo que eles não cheguem.



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