sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Minha Querida Lisboa

Minha querida Lisboa,

Oiço música em todo o lado. Em cada espaço outrora preenchido ora pelo silêncio, ora pelos teus sons citadinos, ouve-se agora música! As tuas paisagens têm de novo uma banda sonora e os teus cheiros são acompanhados de melodias. Melodias que me enchem a alma de luz e cor, que me fazem sorrir e me aconchegam, que me fazem recordar as coisas boas que a vida já me deu. Hoje recordo a infância, Lisboa. Lembras-te de mim? Quando era pequenina e afugentava os pombos aos pontapés? E quando ia de mão dada com o avô descer a Av. da Liberdade, a comer um gelado daqueles dos senhores dos carrinhos da mota vermelha? Lembras-te? Eu lembro... Não mudaste nada! Houve tempos em que não tinhas músicas nas ruas, mas agora voltaste a ter. Estão um bocadinho diferentes, as músicas, são outras agora, mas igualmente deliciosas! Sabem-me tal e qual me sabia o gelado nas tardes de Domingo em que o avô me levava a passear, sabem-me à perfeição!
Tinha saudades tuas, Lisboa.

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