domingo, 11 de novembro de 2012

Os meus 23 anos dos teus 24.

Era uma vez duas meninas, mais diferentes não podiam ser, mas foi nessa diferença que cresceram e juntas enfrentaram todas as tempestades que apareceram no seu caminho. De pequeninas aprenderam a partilhar, a tolerar os diferentes feitios e a amar perdidamente uma amizade que está "condenada" a ser para o resto da vida simplesmente porque nas suas veias correm sangues feitos da mesma essência.
E a minha melhor amiga de todo o sempre faz anos.
Dos 23 anos passados a teu lado há-de haver sempre uma história que recorde mais que outra, um momento mais bonito e engraçado que outro, um mais triste ou um mais tocante. Há-de haver sempre fotografias ridículas, com fatos igualmente ridículos (mania estúpida de nos vestirem com roupas iguais...), comparações estúpidas entre os nossos feitios tão pouco semelhantes, e toda uma série de pormenores que nem sequer sabemos bem porque é que alguém se haveria de lembrar de pegar neles! Quero com isto tudo dizer que me és tão importante... A nossa amizade/amor/sangue vai sempre prevalecer sobre todas as coisas más, é em ti que o apoio é puro, em que nunca há qualquer tipo de "frete". O telemóvel vai ser sempre atendido, as mensagens respondidas, assim como os chamamentos e as partilhas. Obrigada por seres desde sempre quem recebe a primeira fatia do meu bolo de anos, e por nunca teres deixado que isso deixasse de ser assim :) Os meus 23 anos dos teus 24 têm sido os melhores que podia ter pedido!

Parabéns <3 p="">

Tânia.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Maravilhas

Quando nos dão maravilhas para as mãos ficamos maravilhados, sabias? Foi o que me aconteceu naquela noite quando me sentei naquela cadeira desajeitada e incómoda, lá naquela sala escura e velha e cheia de pó que me fez comichão no nariz... Assim que te vi sorri e logo depois ri-me porque foi estranho ver-te em palco. Foi o pensamento típico  "Oh Marta, sai daí!", e de repente, deixei de te ver. Vi uma menina pequena, com uns olhos grandes cheios de coisa para contar, e vi medo, e vi sofrimento, e vi rasgos de alegria e timidez, vi confusão e curiosidade. Vi-te a ti, e não eras tu e fiquei maravilhada. Sem te dares conta deste-me uma maravilha para as mãos, e eu vou guardar a maravilha bem no fundo do meu coração e vou-lhe meter uma etiqueta a dizer "Admiração". Foi uma maravilha! Venham mais, por favor, sempre com esses olhos cheios de coisas boas, cheios de esperança e amor, aquele que eu vejo sempre no fundo dos teus olhos. E com essas maravilhas que venham abracinhos, beijinhos e conversas de copo na mão. Gosto delas, tenho saudades delas.

De uma pessoa para outra Pessoa, uma chamada Marta.
Com muita admiração,uma valente salva de palmas,
Tânia.